domingo, 9 de março de 2008

Hospital Distrital de Chaves

CAPITULO I

Câmara não se demite
O Executivo do PSD na Câmara de Chaves recusou, em reunião extraordinária, juntar-se aos vereadores do PS na ameaça de pedir demissão caso se concretiza-se a desqualificação da urgência do Hospital de Chaves.
O presidente da Câmara de Chaves, João Batista, acrescentou ainda que não avançavam com qualquer acção de protesto enquanto não obtivessem do ministro da Saúde uma resposta sobre se irá haver ou não desqualificação.

Documento em defesa da Urgência de Chaves
No dia 12 de Fevereiro, reuniram, no Auditório Municipal de Chaves, as forças vivas do concelho, onde estiveram presentes 121 entidades:
Câmara Municipal, Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia, Instituições e Serviços, Colectividades, Associações, Sindicatos, entre outras.
A VOZ DE CHAVES

O grupo representativo das 121 entidades reuniu, novamente, no dia 13, e, nesta reunião, decidiu-se que, no dia 21 de Fevereiro de 2007, quarta-feira, entre as 10h00 e as 13h00, haveria acções que envolverão toda a população em defesa da manutenção e reforço dos serviços de urgência e das diversas valências do nosso Hospital.
Apesar de ter afirmado que “não avançavam com qualquer acção de protesto”, leia-se “Manifestação”, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, viu-se ultrapassado e encurralado perante as posições assumidas, pelas “forças vivas” do concelho. Para não ser considerado uma “força morta” lá teve, a contra-gosto, de apanhar o comboio da “Manifestação”.

Presidente da Câmara Municipal de Chaves Não Convida PS
Nota de Imprensa
O Partido Socialista de Chaves tomou conhecimento, pela comunicação social, que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Chaves convocou/convidou as “forças vivas do concelho” para uma reunião no auditório do GATAT, pelas 21:00 horas, do dia 12 de Fevereiro, que teve como tema central a discussão da proposta de desqualificação das urgências médico-cirúrgicas do Hospital Distrital de Chaves.
É de lamentar que nem a estrutura dirigente do Partido Socialista de Chaves, nem os Vereadores e Deputados Municipais eleitos desta força partidária, tenham sido convidados para essa reunião, negando-lhes, assim, o direito e o dever de darem o seu contributo em prol da defesa do Hospital Distrital de Chaves.
Não podemos, nesta causa de interesse supra partidário, pois é do acesso a cuidados de saúde que estamos a falar, deixar de protestar veementemente pela falta de consideração pelos eleitos locais e do atentado às regras da representatividade democrática manifestada pelo Senhor Presidente da Câmara de Chaves.
No entanto, o Partido Socialista de Chaves e todos os seus eleitos reiteram a total e absoluta entrega a esta causa pública e assumem de forma intransigente, até às últimas consequências políticas, a defesa da urgência médico-cirúrgica do Hospital Distrital de Chaves, aliás como o têm estado a fazer desde a primeira hora.

21/02/2007
Milhares de pessoas pronunciaram-se contra a proposta de desqualificação do serviço de Urgências do Hospital Distrital de Chaves.


À hora marcada, 10 horas, do dia 21 de Fevereiro, o Largo General Silveira, mais conhecido por Largo das freiras, estava repleto de manifestantes.

Aos autarcas de Chaves, Montalegre e Valpaços, juntaram-se, mais tarde, os autarcas de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar.
Para Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre e o único autarca socialista do Alto Tâmega, esta é uma manifestação que nada tem a ver com partidos políticos.

Mas mesmo assim, com o seu sentido oportunista, o autarca flaviense João Batista, na hora de administrar Discurso no Largo das Freiras, aproveitou para capitalizar dividendos.


"The Show Must Go On".


Urgência Médico-Cirúrgica SIM
É o MÍNIMO da ACEITAÇÃO.
(A Maternidade Não Era Posta em Causa pela Autarquia)


A manifestação, que reuniu milhares de pessoas dos concelhos de Chaves (PSD), Montalegre (PS), Boticas (PSD), Ribeira de Pena (PSD-CDS/PP), Valpaços (PSD) e Vila Pouca de Aguiar (PSD-CDS/PP), começou com duas marchas lentas a partir do centro de Chaves e de Vila Pouca de Aguiar até à fronteira de Vila Verde da Raia, onde cerca do meio-dia foi bloqueada a passagem de veículos na rotunda que dá acesso à A24 e à fronteira com Espanha, o que originou o congestionamento do trânsito, provocando filas de vários quilómetros. Os ânimos chegaram a exaltar-se, pois os interesses dos manifestantes colidiam com os interesses de alguns automobilistas.

As marchas chegaram a formar filas de cerca de 18 quilómetros na Estrada Nacional 2, de cerca de 14 quilómetros na auto-estrada A24 e de 15 quilómetros já em território espanhol. Às centenas de automóveis juntaram-se cerca de 20 carros de bombeiros, com as sirenes ligadas, das nove corporações do Alto Tâmega.


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