segunda-feira, 31 de março de 2008

Dia Nacional dos Centros Históricos

Autarquia não quis comemorar.

No dia 28 de Março, comemorou-se o Dia Nacional dos Centros Históricos, instituído em 1993, num convénio celebrado entre o Governo e a Associação Portuguesa de Municípios com Centro Histórico.
Esta Associação tem como patrono Alexandre Herculano, que foi o primeiro intelectual português a estudar e a reflectir sobre a importância dos centros históricos, para a preservação da coesão social e para a manutenção da identidade das terras.

Considerando que o “Centro Histórico” da Cidade de Chaves é constituído por um património edificado, desde monumentos de grande significado histórico e evidente valor artístico a casas e ruas com uma matriz cultural própria, que é importante preservar conhecer e divulgar, era de esperar que a Autarquia tivesse comemorado esta efeméride.

Quem consultou a “Agenda de Eventos” do folheto denominado “Chaves viva” deduziu que em Chaves não havia nada a comemorar, a não ser o “Dia da Unidade do Regimento de Infantaria N.º 19” e o Filme “O sonho de Cassandra” a exibir no Cine Teatro Bento Martins. Fingiram que o centro histórico não existe na cidade de Chaves.

Não houve slogans! O marketing morre na “Festimage" dos amigos e no anúncio de números extraordinários de visitantes a pseudo Feiras e Mercadozinhos.

Será, como justificam as entidades autárquicas, apenas por inércia dos seus habitantes? Ou será porque nunca houve um efectivo (e afectivo) esforço com a cidade Flaviense, em respeito pela sua identidade?

Na verdade, é essencial lembrar ás identidades Autárquicas, a necessidade de exaltar o que é intrinsecamente da população Flaviense, não só para conhecimento dos turista, mas também e especialmente para auto-estima e percepção dos habitantes que têm nos seus centros históricos a génese das suas raízes.

Nunca é demais realçar a ligação telúrica que cada Flaviense tem com o local onde nasceu, viveu momentos do seu despertar ou do seu crescimento interior, e onde também predominam as memórias que nos acompanham durante a vida.
O “centro histórico” de Chaves, apesar do vandalismo sofrido, por parte da Autarquia, ainda evidencia uma envolvência urbanística equilibrada, uma riqueza e uma diversidade arquitectónicas verdadeiramente ímpares e uma história artística de reconhecida importância.
No entanto, tal só acontece se conservarmos esses locais, preservando-os quando necessitam, deixando-os permanecer como símbolos de épocas que nos precederam e, portanto, fazendo parte da nossa História comum.

Veja-se não só as intervenções em toda a urbe, Largo de Camões, Praça da Republica, Zona das Termas, mas também, por exemplo, no chamado “arranjo urbanístico” do “Jardim das Freiras” e “Arrabalde”…

Jardim das Freiras – com Belíssima Calçada Portuguesa
Destruido



Actual - Largo General Silveira


Estado do Piso Actual – Sujo e Deteriorado


Ficaram absolutamente descaracterizados e violados por projectos, materiais e formas discrepantes, ao gosto das modas do momento que apenas repugnam os Flavienses na sua memória identificativa e repelem os desejados visitantes, por os tornarem vulgares e desfeados.



Largo de Camões

Na cidade de Chaves, os testemunhos da História constituem ainda expectativa de uma valorização económica local, já que o potencial monumental contribuiria para uma crescente atracção turística que, devidamente aproveitada, traria certamente maior bem-estar aos que aqui residem.

Outras vezes, com o argumento do desenvolvimento - que nunca chegará por essa via - na conivência com projectos particulares, os centros históricos ficam sujeitos a implantes lesivos, por autarcas para quem a alma do lugar é apenas um pedaço de terreno onde os laços que cada um de nós tem com o ambiente não passam de sentimentalismos pacóvios.

A Autarquia Flaviense não poder ser, somente “UM TERRITÓRIO DE OPORTUNIDADES” para João Batista e a sua família politica, como tem sido nestes últimos seis anos.

Apesar da degradação.
O Centro Histórico ainda é o cartão de visita de Chaves.

Os, turistas passeiam pelas ruas e ruelas de Chaves, com a máquina fotográfica na mão, olham a Ponte Romana as Igrejas Matriz e da Misericórdia... Para eles o centro histórico é a verdadeira Chaves: um encontro entre o cinzento das ruas estreitas e a luz dos espaços das suas praças e os poucos espaços ajardinados ainda existentes.


Assim era a Praça da Republica

Por estas razões, o centro histórico estabelece a meta consistente na criação de um tipo de urbe onde a qualidade de vida seja proporcionada num ambiente histórico e cultural que dignifique a ética do passado e mereça inequivocamente a esperança do futuro, para corresponder à filosofia e à valorização patrimonial preconizadas por Alexandre Herculano.

Por tudo isto, e muito mais, o Dia Nacional dos Centros Históricos, que não se comemorou em Chaves, deve ser aproveitado não apenas para reflexão sobre os locais históricos, mas sobretudo para uma consciencialização exigente junto de todos os Flavienses, não deixando intervir sem o conhecimento público naquilo que apenas lhes está confiado por um mandato político temporário.

domingo, 30 de março de 2008

TRAVESTIS

OS NOVOS TRAVESTIDOS MONGES BUDISTAS

Quase tão perfeitos como as pessoas que o PCP e o PSD arregimentaram para chamarem fascista ao ministro Augusto dos Santos Silva na sua manifestação "espontânea" de presumíveis “professores”. Na China tal como cá os truques são os mesmos. [Link] - [Jumento]

O Flaviense na Blogosfera

O "PS Lumiar" transcreveu o Artigo - “Assim não se pode ser professor

terça-feira, 25 de março de 2008

Associação Flor do Tâmega

Associação pede novas instalações para acolher mais deficientes

Alexandre Chaves, o presidente da Associação Flaviense de Apoio a Deficientes, "Flor do Tâmega", aproveitou a visita, no passado dia 15, do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, para solicitar apoio ao Governo para a construção de um centro de actividades ocupacionais e lar residencial.

A Associação, “Flor do Tâmega”, criada em 1996, acolhe actualmente 20 utentes, mas possui uma lista de espera de 55 pessoas com deficiência. A lista de espera da instituição é mais do dobro do número de utentes que a frequentam e esse facto entristece os seus responsáveis que não têm capacidade de resposta.
Este projecto da obra não é novo. Há já algum tempo que existe terreno para o efeito e o projecto de arquitectura, revelou Alexandre Chaves, deverá ficar pronto ainda este ano. Tem faltado, no entanto, a verba, que não se cansa de pedir.

Vieira da Silva referiu o "muito que foi feito nos últimos anos na área do apoio às pessoas com deficiências", mas garante que ainda há muito que fazer.

Perante o pedido de Alexandre Chaves, o ministro recusou o papel de "portador de cheques", mas assume-me como “parceiro” do projecto, para encontrar as soluções adequadas a concretização deste “sonho”.
Vieira da Silva salientou que o Quadro de Referência Nacional (QREN) vai conceder uma nova oportunidade e adiantou que, na área dos equipamentos sociais, as pessoas com deficiência serão uma prioridade.

Acompanhamento para mais 240 famílias

O ministro assinou ainda, com a mesma associação, um protocolo com vista à criação de uma equipa multidisciplinar de 10 elementos que irá fazer o acompanhamento das 240 famílias que no concelho recebem o Rendimento de Inserção Social.
O protocolo assinado visa “aproveitar os meios da associação para reforçar o apoio técnico a esses beneficiários”, afirmou o governante. “Muito mais” do que fiscalizar, a equipa vai identificar as necessidades das famílias, encaminhá-las para a devida resposta social, formação profissional ou assegurar que as crianças vão à escola.
Este apoio vai traduzir-se no financiamento mensal de 15.840 € por parte do instituto da Segurança Social.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Uma escola portuguesa com certeza

Professora agredida por aluna

O caso passou-se na última aula de Francês do 2º período. A aluna reagiu mal quando a professora lhe retirou o telemóvel durante uma aula. Não obedeceu às ordens e usou da força. Colega, que também insultou a professora (Olha a velha vai cair), filmou e colocou vídeo no Youtube.


No vídeo é possível ver uma aluna a insistir com a professora para lhe dar o telemóvel, que lhe tinha sido retirado momentos antes. O conflito vai crescendo, com a jovem a insistir no contacto físico com a docente de francês, que não quer devolver o aparelho. Só passado cerca de um minuto é que outros alunos se aproximam, tentando separar as duas pessoas, mas sem resultado. A adolescente acaba por conseguir ficar com o telemóvel, retirando-o à força. [Portugal Diário]

A professora foi vítima de uma cena de violência física e verbal por parte de uma aluna, depois de lhe retirar um telemóvel, cujo uso é proibido durante as aulas.

A jovem de 15 conta a sua versão dos acontecimentos: «Era uma aula livre e a professora autorizou o uso do telemóvel e toda a gente os tinha em cima da mesa. Pedi a uma amiga para ouvir uma música no telemóvel, mas o som estava baixinho».

Entretanto, a mãe preocupada contactou a DREN por E-mail, alertando para a existência deste vídeo, e recebeu como resposta as mesmas palavras proferidas aos jornalistas, mas com um pormenor: «Vamos proceder à retirada do filme do portal YouTube por violação do direito à imagem».

E os Direitos da professora agredida e insultada, não preocupam a DREN?
Pergunte-se a mãe preocupada que castigo deu a «Menina» e por quem está preocupada?

Casos de violência e falta de educação, no interior de uma escola ou sala de aula não são virgens. Vemos escolas com “Bares”. Vemos alunos a tratarem os professores por tu; a beberem “Coca-cola” na sala de aulas; a falarem ou a mandarem SMS pelo telemóvel; a ouvir musica; na galhofa; a fazer tudo menos a estudar.

Maria Beatriz Pereira, investigadora e autora de várias obras sobre a violência escolar, afirmou:
«Os professores têm dificuldade em controlar os alunos, não conseguem incentivá-los e ficam cada vez mais desmotivados», acrescentando: «Nos casos que acompanho, os professores são constantemente denegridos, rebaixados e humilhados pelos alunos».

Como «defesa», admitiu, os professores pouco podem fazer: «Apresentam queixa no conselho executivo, as crianças podem ou não ser suspensas, os pais são chamados à escola e pouco mais».

«É um caso entre tantos outros. Não é a primeira, nem a última vez», comenta (e desvaloriza) Abel Macedo, do Sindicato dos Professores do Norte. O vídeo de violência de uma aluna contra a professora de francês, numa sala de aula da Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto, terá sido filmado por um dos adolescentes do 9º C e colocado no Youtube a 13 de Março, passando depois de e-mail em e-mail.

Como não podia deixar de ser, para aFenprofo «Ministério tem culpa».

No entender do Sindicato dos Professores do Norte, afecto à “Fenprof”, trata-se de uma situação que surge na sequência das políticas do actual Governo.
Não existe respeito», considera Abel Macedo da “Fenprof”, lançando um ataque concreto:

«Como não existe respeito por parte do Ministério da Educação em relação aos professores, esse sentimento passa para os outros e, neste caso, para os alunos. É preciso ter muito cuidado, porque situações destas podem escalar para situações de maior violência».

Estamos todos de acordo Sr. Abel Macedo. É preciso ter muito cuidado, com o que se diz, com o que se faz, em não levar as "Criancinhas" para as Manifestações, em não deitar, sempre, as culpas para os outros, em suma não “Cuspir para o ar”.

Com estes exemplos e a desculpa de serem menores de idade, hoje é o Bullying, amanhã… pode ser a Libertinagem, o roubo, o Carjacking, quem sabe.

Pergunta-se a «Fenprof»: não é o Sindicato, os Professores, o PCP, o PSD e o CDS, que estão sempre contra todas as modificações, que o actual Governo tem tentado fazer no Ensino?

Num Infame aproveitamento político, para o deputado Nuno Magalhães, do CDS-PP, a culpa… é do PS.

Concordo com o Parecer de “O Jumento”:
Cá por mim isto resolver-se-ia com um “Vai-te para o olho da Rua

Faço ainda a mesma pergunta do “Director do Palheiro”:
«Pergunte-se à escola qual a sanção disciplinar que aplicou à menina».

Esta na Hora de dizer Basta.

Basta de Demagogia. Basta de Aproveitamento Politico. Basta de Irresponsabilidades.

Esta na hora de Todos e Cada Um, assumirem a sua cota de responsabilidades: Pais, Encarregados de Educação, Alunos, Professores, Concelhos executivos, Sindicatos, Partidos Políticos, Governo, Todos.

Assim não se pode ser aluno
Assim não se pode ser sindicato
Assim não se pode ser professor
Assim não se pode ser concelho executivo

quarta-feira, 19 de março de 2008

Maternidade de Chaves

Ministra da Saúde não vai reabrir Maternidade em Chaves

O Ministério da Saúde não vai reabrir nenhum dos serviços encerrados no Distrito de Vila Real, de acordo com a resposta do gabinete da ministra Ana Jorge, divulgada ontem, a uma pergunta de um parlamentar transmontano.

O Ministério não pretende reabrir nem a maternidade de Chaves, nem a urgência do hospital de Peso da Régua, de acordo com a resposta dada ao deputado do PSD por Vila Real Ricardo Martins e divulgada pelo mesmo.

O parlamentar ficou a saber que “o Ministério da Saúde não pretende revogar os despachos sobre a requalificação dos serviços no Distrito de Vila Real”. “Pretende sim, acompanhar e fazer a monitorização da situação relativa aos centros de saúde que viram alterados os horários de funcionamento”, refere a tutela.

À pergunta do deputado sobre a reabertura dos serviços, o Ministério esclarece que o despacho que determina os pontos da rede de referenciação de urgência/emergência não define qualquer serviço de urgência para a unidade hospitalar de Peso da Régua.


Por último, o Ministério da Saúde não tem intenção de reabrir a sala de partos da unidade hospitalar de Chaves, em função dos dados actualmente disponíveis”, lê-se na resposta do gabinete da ministra Ana Jorge.
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Parecer de "O Flaviense": Notifique-se a Autarquia e o PSD
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O Flaviense noutros Blogs

1 - [O Jumento] refere O Flaviense no “Titulo - ANÓNIMOS DO PSD".
2 - O [Coisas dos Sherpas] parece também duvidar da espontaneidade de algumas manifestações.
3 - O [Ponto Por Ponto] também se interroga “As manifestações “espontâneas”… nova forma de fascismo?
4 - O [Fayal] também é da opinião de que o direito à manifestação tem sido instrumentalizado.
5 - O [BLOGOFLAVIA] Retribuindo o seu link para “O Flaviense”, incluo-o na minha lista de links de Blogs.

terça-feira, 18 de março de 2008

Foto Flaviense

Aldraba - Chaves

Rua do Tabolado

segunda-feira, 17 de março de 2008

Assim não se pode ser professor

Luta sindical ou Facciosismo?

Chaves sempre foi uma Cidade que sabe receber quem os visita. Sempre foi uma cidade Democrática.

No passado dia 7 de Março, o PS de Chaves tinha agendado uma reunião no Forte de S. Francisco, para a qual estava convidado o ministro dos Assuntos Parlamentares.

Chegando ao local da reunião, o ministro Augusto dos Santos Silva, foi recebido por uma dita manifestação “espontânea” de presumíveis “professores” a gritar-lhe entre outros impropérios, o de “Fascista”.



Segundo consegui apurar, esta “manifestação pseudo-espontânea”, foi arregimentada por “SMS” de forma anónima. O Texto da mensagem informava que a ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues estaria presente na reunião do PS.
Ainda segundo alguns professores (comunistas), que se demarcaram desta “manifestação”, quem esteve por detrás desta convocação foi o PSD e a Autarquia. Seriam só eles?
Já agora... Quem convocou a RTP e a imprensa para uma reunião informal do PS? Não teriam sido informados de que iria haver provocação?

É inaceitável que numa Democracia os partidos, da oposição, disfarcem os seus militantes de “professores” e os mandem para reuniões de outro partido chamar fascistas aos seus dirigentes. Este incidente nada teve de espontâneo foi organizado por quem estuda (ou soube) a agenda dos adversários políticos e organizou tudo com o cuidado de evitar a identificação dos organizadores.


Analisando as imagens da reportagem da “RTP” pode-se constatar que a maioria dos manifestantes nem sequer eram “professores”. Estava composta por conhecidos simpatizantes do “PSD”, seus familiares e crianças. Não reconheço, sequer, nenhum dos ditos manifestantes como Flaviense.

Considero que uma manifestação convocada anonimamente com o objectivo de condicionar as reuniões de outros partidos é uma demonstração de práticas antidemocráticas, e esta sim pode ser considerada como uma actuação, Fascista e cobarde.

Quando se verifica o recurso à técnica caracterizadamente Fascista de enviar pequenos "comandos" para "fustigar" reuniões do PS com manifestações pseudo-espontâneas, violando as mais elementares regras do convívio democrático, então há uma fronteira da tolerância democrática que não devia ser permitido ultrapassar. O próprio Hotel, onde foi organizada a reunião, devia ter tomado as devidas previdências, para que esta “Arruaça” não tivesse acontecido.

Recuso-me a acreditar que alguém digno do nome de “Professor” pudesse chamar "fascista" e "palhaço" a um ministro de um governo democraticamente eleito.
Os Poucos “professores” que participaram na “Arruaça”, alem de maus cidadãos e mausprofessores”, são gente sem valores éticos e democráticos que se exigem a quem educa as novas gerações. Inclusive, alguns dos manifestantes são cobardes ao esconderem a cara , enquanto insultam, com o receio de serem identificados.


DISSERAM LIBERDADE? - [O JUMENTO]

“Mais sugestivo ainda foi o episódio acontecido em Chaves com o ministro Augusto Santos Silva (colunista do ‘Público’ até à sua ida para o Governo). Chegando à sede local do PS para uma reunião privada do partido, o ministro foi recebido por uma manifestação “espontânea” de gente a gritar-lhe, entre outros mimos, o de “fascista”. O homem indignou-se, como eu me teria indignado. E desabafou que o PCP não detinha o exclusivo histórico da luta antifascista, como também, e como toda a gente sabe, lutou contra o fascismo, mas não pela liberdade e pela democracia e sim pela “instauração da sociedade socialista”, derrotada na Fonte Luminosa, em 1975 - uma verdade inquestionável e, até hoje, um divisor das águas passadas que se mantém actual. Pois, no dia seguinte, o ‘Público’ virava as coisas ao contrário e, sem pudor algum, considerava que aquilo que merecia repúdio não era a manifestação contra o exercício do direito de reunião partidária, mas sim a “reacção desabrida” (título do jornal!) do ministro. O que diria o PCP, o que diria Menezes, o que diria o ‘Público’ se amanhã o Governo ou o PS organizassem manifestações à porta das sedes do PCP ou do PSD a chamarem-lhes fascistas? Como se vê, também a liberdade de opinião não parece estar em perigo – pelo menos a da oposição.”
(Por - Miguel Sousa Tavares) [Expresso]


“Assim não se pode ser professor”
Há dois direitos, o de manifestação e o de reunião. Agora abusar do primeiro para dificultar o segundo, para “O Flaviense” esta sim, é uma atitude fascista.
A acção desta minoria de professores em Chaves, foi uma garotada de todo o tamanho que, não só os desclassifica, como prejudicou a imagem, de toda uma classe e a dos Flavienses em particular. Pensem nisso e reflictam na imagem que passaram ao país.

As lições de Democracia, mais de 30 anos depois do 25 de Abril, já não são aulas teóricas dadas por desacreditados professores. É no dia-a-dia que cada um de nós se pode afirmar democrata e ser verdadeiramente “Avaliado”.
Parece que começa a haver por Chaves "professores" a mais!

domingo, 16 de março de 2008

Flavienses de Além-mar

Monumento Jaci Flores, Conquista e Chaves.


O Monumento Jaci Flores, Conquista e Chaves além da vida desta senhora, a primeira mulher legalmente estabelecida em Vitória da Conquista, celebra também a história da fundação da cidade pelo sertanista, bandeirante, português João Gonçalves da Costa nascido na cidade de Chaves em Trás os Montes.

Vitória da Conquista é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, em 1 de Abril de 2007, era de 308.204 habitantes, o que lhe garantiu ser a 5ª maior cidade do interior do Nordeste e 3ª de toda Bahia.

O Arraial da Conquista, actual cidade de Vitória da Conquista, foi fundado em 1783 pelo sertanista e herói português João Gonçalves da Costa, nascido em Chaves em 1720, no Alto Tâmega, na região de Trás-os-Montes que com dezasseis anos de idade, foi para o Brasil ao serviço de D. José I, Rei de Portugal, com a missão de conquistar as terra ao oeste da costa da Bahia.

Os descendentes do casal fundador de Vitória da Conquista (Illa - Maria - Isadora) estão actualmente na nona geração.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Foto do Dia

Porque hoje (Quarta-Feira) é dia de Feira em Chaves


Dia de Feira no Largo do Arrabalde (Ano 19??)

terça-feira, 11 de março de 2008

Desportivo de Chaves 0 – 1 Portosantense

Mais uma má exibição do Desportivo de Chaves

Estado Municipal de Chaves
2ª Divisão – 25ª Jornada
Ao Intervalo 0 – 0
Marcador: Romeu ao minuto 50



Derrota do Chaves em casa por 0-1 contra o Portosantense

Com este resultado o Desportivo de Chaves desce para o terceiro lugar (44 Pontos) ficando a quatro pontos do União da Madeira (48 pontos) que foi ganhar ao Moreirense por 2 – 0.

António Borges vítima de chicotada
“António Borges deixou o comando técnico do Chaves após ano e meio ao serviço do emblema flaviense. Os recentes maus resultados, que deixam a equipa no terceiro lugar, criaram algum desconforto no seio da massa associativa, que não aceitou bem a derrota de domingo, em casa, com o Portosantense. De tal forma que, no final do jogo, adeptos concentraram-se à porta do balneário para contestarem a exibição, tendo havido pequenas escaramuças entre jogadores e populares. Face a estes acontecimentos, a direcção do Chaves optou pela saída do treinador António Borges.

A uma jornada do final da primeira fase do campeonato da II Divisão, será pouco provável que a direcção do Chaves contrate de imediato um novo treinador. Assim, a solução para preencher o cargo interinamente deverá ser a de colocar um elemento da casa no comando técnico, pelo menos até ao próximo domingo, altura em que o clube disputa o último jogo da primeira fase do campeonato, em Fafe. Essa decisão deverá ser tomada durante o dia de hoje, altura em que o plantel flaviense regressa aos treinos”.
Noticia do Jornal O JOGO

domingo, 9 de março de 2008

Hospital Distrital de Chaves

CAPITULO I

Câmara não se demite
O Executivo do PSD na Câmara de Chaves recusou, em reunião extraordinária, juntar-se aos vereadores do PS na ameaça de pedir demissão caso se concretiza-se a desqualificação da urgência do Hospital de Chaves.
O presidente da Câmara de Chaves, João Batista, acrescentou ainda que não avançavam com qualquer acção de protesto enquanto não obtivessem do ministro da Saúde uma resposta sobre se irá haver ou não desqualificação.

Documento em defesa da Urgência de Chaves
No dia 12 de Fevereiro, reuniram, no Auditório Municipal de Chaves, as forças vivas do concelho, onde estiveram presentes 121 entidades:
Câmara Municipal, Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia, Instituições e Serviços, Colectividades, Associações, Sindicatos, entre outras.
A VOZ DE CHAVES

O grupo representativo das 121 entidades reuniu, novamente, no dia 13, e, nesta reunião, decidiu-se que, no dia 21 de Fevereiro de 2007, quarta-feira, entre as 10h00 e as 13h00, haveria acções que envolverão toda a população em defesa da manutenção e reforço dos serviços de urgência e das diversas valências do nosso Hospital.
Apesar de ter afirmado que “não avançavam com qualquer acção de protesto”, leia-se “Manifestação”, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, viu-se ultrapassado e encurralado perante as posições assumidas, pelas “forças vivas” do concelho. Para não ser considerado uma “força morta” lá teve, a contra-gosto, de apanhar o comboio da “Manifestação”.

Presidente da Câmara Municipal de Chaves Não Convida PS
Nota de Imprensa
O Partido Socialista de Chaves tomou conhecimento, pela comunicação social, que o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Chaves convocou/convidou as “forças vivas do concelho” para uma reunião no auditório do GATAT, pelas 21:00 horas, do dia 12 de Fevereiro, que teve como tema central a discussão da proposta de desqualificação das urgências médico-cirúrgicas do Hospital Distrital de Chaves.
É de lamentar que nem a estrutura dirigente do Partido Socialista de Chaves, nem os Vereadores e Deputados Municipais eleitos desta força partidária, tenham sido convidados para essa reunião, negando-lhes, assim, o direito e o dever de darem o seu contributo em prol da defesa do Hospital Distrital de Chaves.
Não podemos, nesta causa de interesse supra partidário, pois é do acesso a cuidados de saúde que estamos a falar, deixar de protestar veementemente pela falta de consideração pelos eleitos locais e do atentado às regras da representatividade democrática manifestada pelo Senhor Presidente da Câmara de Chaves.
No entanto, o Partido Socialista de Chaves e todos os seus eleitos reiteram a total e absoluta entrega a esta causa pública e assumem de forma intransigente, até às últimas consequências políticas, a defesa da urgência médico-cirúrgica do Hospital Distrital de Chaves, aliás como o têm estado a fazer desde a primeira hora.

21/02/2007
Milhares de pessoas pronunciaram-se contra a proposta de desqualificação do serviço de Urgências do Hospital Distrital de Chaves.


À hora marcada, 10 horas, do dia 21 de Fevereiro, o Largo General Silveira, mais conhecido por Largo das freiras, estava repleto de manifestantes.

Aos autarcas de Chaves, Montalegre e Valpaços, juntaram-se, mais tarde, os autarcas de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar.
Para Fernando Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre e o único autarca socialista do Alto Tâmega, esta é uma manifestação que nada tem a ver com partidos políticos.

Mas mesmo assim, com o seu sentido oportunista, o autarca flaviense João Batista, na hora de administrar Discurso no Largo das Freiras, aproveitou para capitalizar dividendos.


"The Show Must Go On".


Urgência Médico-Cirúrgica SIM
É o MÍNIMO da ACEITAÇÃO.
(A Maternidade Não Era Posta em Causa pela Autarquia)


A manifestação, que reuniu milhares de pessoas dos concelhos de Chaves (PSD), Montalegre (PS), Boticas (PSD), Ribeira de Pena (PSD-CDS/PP), Valpaços (PSD) e Vila Pouca de Aguiar (PSD-CDS/PP), começou com duas marchas lentas a partir do centro de Chaves e de Vila Pouca de Aguiar até à fronteira de Vila Verde da Raia, onde cerca do meio-dia foi bloqueada a passagem de veículos na rotunda que dá acesso à A24 e à fronteira com Espanha, o que originou o congestionamento do trânsito, provocando filas de vários quilómetros. Os ânimos chegaram a exaltar-se, pois os interesses dos manifestantes colidiam com os interesses de alguns automobilistas.

As marchas chegaram a formar filas de cerca de 18 quilómetros na Estrada Nacional 2, de cerca de 14 quilómetros na auto-estrada A24 e de 15 quilómetros já em território espanhol. Às centenas de automóveis juntaram-se cerca de 20 carros de bombeiros, com as sirenes ligadas, das nove corporações do Alto Tâmega.


sábado, 8 de março de 2008

Hospital Distrital de Chaves

Prefacio
A reestruturação da Rede de Urgências e o fim da Maternidade de Chaves, não apareceu de repente por acção e graça do Divino Espírito Santo. Começou no ano de 1996.

Historial
1996
Plano de Reestruturação das Urgências.
2001Rede de Referenciação de Urgência/Emergência.
2002Despacho 11/2002 –Define o Serviço de Urgência.
2005/6Parecer da Direcção Geral de Saúde.
2005/6Pareceres das Administrações Regionais de Saúde.
2006Parecer da Comissão Técnica.
2006Proposta de revisão da Rede de Urgências.

Proposta da Rede de Serviços de Urgência – Documento para Audição Publica intensamente participado desde a apresentação da primeira versão da proposta, em Setembro de 2006, tendo sido objecto de apreciação por um número elevado de Autarquias, Instituições, Partidos Políticos e Cidadãos.
A Comissão Técnica iniciou os seus trabalhos em Julho de 2006 e em Setembro de 2006, apresentou a sua Proposta de Rede de Serviços de Urgência. Relativamente a esta realizou-se uma audição pública durante os meses de Outubro e Novembro de 2006, da qual resultou o actual Relatório/Proposta Final da Rede de Serviços de Urgência.

Durante estes anos o que andou a fazer o Município de Chaves?
A assobiar para o lado?
Lamentavelmente em vez de defenderem os interesses da Autarquia ou prestigiarem o órgão autárquico a que pertencem, os autarcas andavam entretidos na destruição da memória colectiva dos Flavienses; elaboração de Projectos e ante-projectos, que nunca foram executados; assinatura de protocolos e mais protocolos sem interesse; a posar para o boneco, em todo sitio onde aparecia a comunicação Social; a gabar-se de que tinham os melhores chouriços, pastéis e folar do mundo.

O verdadeiro sistema, o conjunto de indivíduos que detiveram o poder, nestes últimos anos, usaram-no de forma consertada de modo a alargarem a sua base de poder e obterem os dividendos desse mesmo poder.

Na Assembleia Municipal de Chaves realizada em Setembro de 2006, o Dr. Manuel Cunha da CDU alertou para o perigo que se avizinhava. Apresentou uma proposta contra a integração do Hospital de Chaves no novo Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, com sede em Vila Real, a partir de 1 de Janeiro de 2007.
A proposta foi rejeitada com 2 votos a favor da CDU, 5 contra do PSD e os restantes elementos do PS e PSD a absterem-se.

Não estando o processo terminado, nem havendo uma decisão sobre as valências que permanecerão no Hospital Distrital de Chaves, a integração do Hospital Distrital de Chaves no Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, que estava agendada para o dia 1 de Janeiro de 2007, foi entretanto adiada.
A deputada Paula Barros referiu na ocasião: “A permanência da Urgência Médico-Cirúrgica é fundamental para o Hospital de Chaves, pelo que tudo farei para que tal aconteça”.


Desqualificação da Urgência do Hospital de Chaves



No dia 2 de Fevereiro de 2007 foi tornado publico o relatório final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências que estudou a reorganização dos pontos de rede a considerar na Rede das Urgências em Portugal.

De acordo com esse relatório o Serviço de Urgências do Hospital Distrital de Chaves (HDC) seria desclassificado, cessando a actual categoria de Serviço de Urgência Médico-cirúrgica (SUMC) para passar a categoria de Serviço de Urgência Básico (SUB), (dois médicos e dois enfermeiros), o nível mais baixo em termos de serviço de urgências, o que provocaria a perda de valências e de serviços.

Ao contrário dos resultados preliminares do estudo, o trabalho final, tornado público, apontava para a desqualificação da urgência do Hospital de Chaves, assim que estivessem concluídas as acessibilidades (que embora não estivesse especificado se presumia que seria a conclusão da A24, prevista para Julho desse ano).

Ver a informação do Portal do Governo


O rastilho estava ateado.

A possibilidade de o Hospital de Chaves ver o actual serviço de Urgência Médico-cirúrgica transformado numa Urgência Básica, se o ministro acolhe-se a proposta da comissão técnica que esteve a trabalhar sobre a reordenação da rede de urgências, provocou uma onda de indignação:

A deputada à AR, eleita por Vila Real, Paula Barros, convocou os meios de comunicação da região e anunciou que já tinha pedido uma reunião com o ministro da Saúde, no sentido de o “sensibilizar” para a necessidade de manter a actual classificação, tendo em conta a “realidade específica da região”.
O PS de Chaves também chamou os jornalistas. Em frente ao serviço de Urgências do Hospital, ameaçaram demitir-se de todos os cargos para que foram eleitos, caso o ministro acolhe-se a decisão dos técnicos.
Um dia depois da enérgica tomada de posição do PS, os autarcas do Alto Tâmega e Barroso mostrarem, em conjunto, e perante os jornalistas, a sua indignação face à proposta.

No dia 13 de Fevereiro de 2007 a Comissão Concelhia de Chaves do Partido Comunista Português, emite um comunicado.

Ver Na:


Os profissionais do serviço de Urgências do Hospital de Chaves também mostraram a sua indignação, sobretudo, por causa da passividade política, que acusam de reacções tardias.
Já há muito tempo que as estávamos a perder valências. Era, nessa altura, que se deveria ter aberto os olhos, tanto a população, como as entidades,” frisou o Enfermeiro Rui Carvalho. deixando um forte “recado” a todos quantos ocupavam cargos políticos: “Os políticos e todos quantos ocupam cargos políticos, nesta cidade e na região, se tanto querem lutar pelo hospital que se demitam de funções”.
O enfermeiro não ficou por aqui e apontou o dedo aos que, na sua opinião, têm grandes responsabilidades em tudo o que tem acontecido “Deixo o alerta às pessoas que governaram este hospital: metam a mão na consciência pelo que foi feito e o porquê de se estar a perder valências, dia após dia. Primeiro foi o Otorrino que se perdeu, depois a Orologia, de seguida a Cardiologia e a Pediatria só funciona aos dias de semana. Porque será que isto está acontecer?”
O Enfermeiro Jorge Cunha comungou da mesma opinião do seu colega, mas, ao contrário daquele, não se mostrou surpreendido. “Sinceramente, não me surpreende, pois, por parte do poder político do Alto Tâmega, nunca vi tomar posições e só depois das decisões terem sido tomadas é que se lembraram.
Se os políticos foram eleitos pelo povo para defenderem os seus interesses estava na altura de o fazerem
”.

Governador Civil apelou à calma

Nessa altura ainda ninguém falava ou se preocupava com o Encerramento da Maternidade do Hospital Distrital de Chaves.

terça-feira, 4 de março de 2008

Manobras de Diversão

Quem está a tentar fazer dos Flavienses estúpidos?

Durante este último ano, muito se falou e escreveu sobre as causas do encerramento da Maternidade do Hospital de Chaves.


Hospital Distrital de Chaves iniciou a sua actividade em 1983


Afinal… de quem é a culpa?

O Município de Chaves dito “Defensor dos Direitos dos seus Munícipes”, aldraba, destrata, finge e, por último, sacode a água do roto capote.
O Município de Chaves, dito “Defensor dos Direitos dos seus Munícipes”, nem se digna a um decente e proporcional “máxima culpa”.

A falta de decência do presidente da Câmara, João Batista, não pode fazer esquecer a indecência do ex-ministro da Saúde, do presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro - Carlos Vaz, da Comissão de Defesa do Hospital de Chaves, do Dr. Alexandre (Obstetra), e da Autarquia Flaviense. Esta será responsável em última instância pela aldrabice, mas é responsável de primeira linha pelo fugidio e desproporcional lavar de cara, deixando as remelas.

Para os mais distraídos “O Flaviense” irá publicar, nos próximos dias, todos os Capítulos referentes ao encerramento, esvaziamento e desmantelamento das valências do Hospital de Chaves em prol do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Será apresentada documentação, entrevistas e declarações de todas as entidades e Partidos Políticos envolvidas neste processo, refutando mas também denunciando todo o tipo de omissões e aldrabices dos intervenientes.

Há neste processo muitas coisas que todos os intervenientes, com diferentes níveis de interesse e de influência sobre a questão, especialmente o presidente da Autarquia João Batista, têm de explicar aos flavienses.

sábado, 1 de março de 2008

O Jornal do Mês


Pela sua postura de Apartidarismo e Defesa dos Interesses Flavienses, publicando todas as Noticias e Artigos de Opinião que digam respeito a cidade de Chaves, sem servilismo ou prévia censura, mesmo que essas notícias ou críticas sejam incómodas para o Poder Local.

Providência cautelar

Definição:

Processo judicial instaurado como preliminar a uma acção, ou na pendência desta, como seu incidente, destinado a prevenir ou afastar o perigo resultante da demora a que está sujeito o processo principal.
Através de uma indagação rápida e sumária, o juiz assegura da plausibilidade da existência do direito do requerente emite uma decisão de carácter provisório, destinada a produzir efeitos até ao momento em que se forma a decisão definitiva.

Assim, a sua finalidade é de impedir a consecução do ato, ou de seus efeitos, ou afastar a omissão consoante a tradução da natureza da ilegalidade, do abuso de poder, da lesão ao património publico, etc.

Essa provisão judicial possui carácter de Emergência, traduzindo-se em solução acauteladora de um possível direito agravado no instante do ajuizamento da respectiva acção, ou ameaçado com esse agravo, o que em ambos os casos poderá impor prejuízo irrecuperável se não for assegurado de Imediato, tornando inócua a concessão da segurança desejada, a efectiva repressão a danos ao meio ambiente, lesões ao património público ou a qualquer outro tipo de tutela vindicada, demonstrando-se, por efeito tardio qualquer provimento judicial meritório, tendente ao reconhecimento de direito já impossível de ser exercido, quer parcial ou totalmente.

Diz ainda o Código de Processo nos Tribunais Administrativos, no Artigo 113.º:
2O processo cautelar é um processo Urgente e tem tramitação autónoma em relação ao processo principal, sendo apensado a este.

Por tudo isto pode-se considerar que a Providência Cautelar contra o encerramento da Maternidade (27 de Dezembro de 2007), apresentada no dia 25 de Fevereiro de 2008 pelo Município de Chaves, é extemporânea.

Devia ter sido interposta em princípios de Dezembro de 2007, quando se soube (Foi amplamente divulgado por toda a Comunicação Social), que a Maternidade iria ser encerrada a finais desse mesmo mês.
Pergunte-se ao Sr. João Batista porque apenas o fez dois meses depois do seu encerramento?

No local onde estava a funcionar a Maternidade, foi já instalada a Cirurgia de Ambulatório e não é plausível acreditar, que se vá novamente desmantelar este serviço (Cirurgia de Ambulatório), para reinstalar novamente a Maternidade.

É uma Arteirice do Sr. João Batista, que esta a tentar fazer dos Flavienses burros.