quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Providência cautelar

Maternidade Cap. XIIIversículo III

No dia 25 de Fevereiro, foi posto em cena, mais um Capitulo da novela “Maternidade de Chaves”.


Versículo I
Aquando o encerramento da Maternidade de Chaves, no dia 27 de Dezembro de 2007, o presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata João Baptista, afirmou em declarações à Lusa e a
Uma providência cautelar dará entrada no Tribunal Administrativo Fiscal de Mirandela – logo nos primeiros dias de 2008”, visando a reabertura do bloco de partos do hospital local.

Versículo II
Com o passar dos dias e perante o silêncio e o desinteresse patente da autarquia, os Flavienses questionaram, de diversas formas, o presidente da Câmara de Chaves, sobre o atraso e a falta de cumprimento de mais uma promessa assumida pelo mesmo.
O PSD, convocou a imprensa local, tentando justificar a posição que o PSD sempre teve sobre o Hospital e a dar resposta às varias criticas que lhe eram atiradas. No meio da argumentação, falaram em “boatos de café” e a ataques anónimos., que tinham como uma obsessão única, atacar a Câmara de maioria PSD e o presidente da Câmara.
A apresentação da providência cautelar foi, entretanto, adiada para o dia
28 de Janeiro de 2008

Versículo III
Estes dois meses, foram passados, a atirar pedras aos telhados alheios, quer por intermédio dos meios controlados pelo seu “Assessor de Imprensa”, quer pelos cronistas de “Opinião”.
Fruto das posições públicas e perante a contínua pressão da opinião publica a que se somou “Alguma” Imprensa Local, o presidente do Município, João Baptista, entregou, finalmente, na manhã do dia 25, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela (TAFM), uma providência cautelar para reabertura do bloco de partos do hospital de Chaves.

Mais uma vez, o autarca, atira a culpa do encerramento da Maternidade para os outros, escamoteando a sua cota de responsabilidade.


O autarca flaviense sustenta que a medida visa o cumprimento do despacho do Ministério da Saúde quando relatava que só haveria lugar ao encerramento da maternidade de Chaves, depois de melhoradas as acessibilidades.
Para o edil, apesar de concluída a A24, entre Vila Real e Chaves, algumas localidades de concelhos vizinhos abrangidos pela unidade de saúde flaviense não viram ser melhorados os acessos e "existem pessoas que estão a cerca de três horas de Vila Real
".

Apesar da extemporaneidade da Providência Cautelar, diz, o Sr. João Batista, confiar numa decisão favorável do TAFM mesmo tendo em conta que as restantes providências cautelares, apresentadas por municípios afectados com o fecho de maternidades, nunca deram lugar à reabertura dos blocos de parto.

O Flaviense”, permite-se transcrever o do dia 4/01/2008

Bocas Verrinos(s)as
A Dormir de pé e às aranhas!!!

"É certo que o caso, como quase todos, pode ser visto por outro prisma. Ou seja, que mais vale tarde do que nunca. À boa maneira portuguesa, há sempre um dito popular para salvar a honra do convento. Mas lá que custa a entender uma reacção tão tardia lá isso custa. Dá ideia de desnorte, insegurança e falta de estratégia. E não está em causa o ser contra ou favor. Está em causa a firmeza e a convicção nas posições que se tomam. "

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