Francisco, assim se chama o bebé, nasceu ao final da tarde do dia 02-02-2008 numa ambulância do INEM na auto-estrada que liga Chaves a Vila Real.
A mãe, que chegou a estar internada no Hospital de Vila Real, acusa o médico de lhe ter dado alta por “não haver camas disponíveis”.
As horas que antecederam o nascimento foram no entanto complicadas.
Por volta das 10:00 da manhã, João Ferreira, pai da criança recebe, espantado, um telefonema da esposa a dizer-lhe que o médico que entrou de turno ás 08:00 da manhã lhe deu alta.
O médico terá alegado que não havia camas para que a grávida pudesse ficar internada no Centro Hospitalar Vila Real.
Mesmo com dores a esposa de João Ferreira teve de voltar para casa.
Cerca das 19:00 horas, foi levada novamente ao Hospital de Chaves que a encaminhou de novo para Vila Real, tendo o bebé nascido na A24 a cerca de 15 minutos do Centro Hospitalar Vila Real/Peso da Régua.
O Francisco acabou por vir ao mudo, durante o vaivém entre Chaves e Vila Real, tendo a parturiente sido assistida por 1 médico e 1 enfermeiro do INEM.
PRIMEIRO JORNAL
Edição de 03-02-08 Apresentação de Fernanda de Oliveira Ribeiro
Por tudo isto, João Ferreira e os Flavienses questionam as condições do Hospital de Vila Real como contrapartida ao encerramento do Bloco de Partos do Hospital de Chaves.
Lembramos que o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, Carlos Vaz, garantiu que esta instituição estava preparada para receber com "segurança e eficácia" um aumento do número de partos.
Segundo a (ARS), o encerramento do bloco de partos de Chaves ocorreu depois de estarem Garantidas as Condições de acessibilidades e de Serviços Pré-Hospitalares Prometidos.
Com o encerramento do bloco de partos de Chaves, o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro passou a dispor apenas um bloco de partos, instalado no Hospital de Vila Real.
O centro hospitalar agrega os hospitais de Vila Real, Chaves, Peso da Régua, e Lamego.
Os Flavienses esperam um esclarecimento da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, para a «Falta de Camas» que existe no Hospital de Vila Real.
Os Flavienses questionam, igualmente, o presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata João Baptista, se como afirmou à Lusa e em declarações a TSF, a providência cautelar prometida para “logo nos primeiros dias de 2008”, posteriormente adiada para o dia 28 de Janeiro de 2008, já deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, ou se esta promessa não passou de uma “Manobra de Diversão”?
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