terça-feira, 25 de março de 2008

Associação Flor do Tâmega

Associação pede novas instalações para acolher mais deficientes

Alexandre Chaves, o presidente da Associação Flaviense de Apoio a Deficientes, "Flor do Tâmega", aproveitou a visita, no passado dia 15, do ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, para solicitar apoio ao Governo para a construção de um centro de actividades ocupacionais e lar residencial.

A Associação, “Flor do Tâmega”, criada em 1996, acolhe actualmente 20 utentes, mas possui uma lista de espera de 55 pessoas com deficiência. A lista de espera da instituição é mais do dobro do número de utentes que a frequentam e esse facto entristece os seus responsáveis que não têm capacidade de resposta.
Este projecto da obra não é novo. Há já algum tempo que existe terreno para o efeito e o projecto de arquitectura, revelou Alexandre Chaves, deverá ficar pronto ainda este ano. Tem faltado, no entanto, a verba, que não se cansa de pedir.

Vieira da Silva referiu o "muito que foi feito nos últimos anos na área do apoio às pessoas com deficiências", mas garante que ainda há muito que fazer.

Perante o pedido de Alexandre Chaves, o ministro recusou o papel de "portador de cheques", mas assume-me como “parceiro” do projecto, para encontrar as soluções adequadas a concretização deste “sonho”.
Vieira da Silva salientou que o Quadro de Referência Nacional (QREN) vai conceder uma nova oportunidade e adiantou que, na área dos equipamentos sociais, as pessoas com deficiência serão uma prioridade.

Acompanhamento para mais 240 famílias

O ministro assinou ainda, com a mesma associação, um protocolo com vista à criação de uma equipa multidisciplinar de 10 elementos que irá fazer o acompanhamento das 240 famílias que no concelho recebem o Rendimento de Inserção Social.
O protocolo assinado visa “aproveitar os meios da associação para reforçar o apoio técnico a esses beneficiários”, afirmou o governante. “Muito mais” do que fiscalizar, a equipa vai identificar as necessidades das famílias, encaminhá-las para a devida resposta social, formação profissional ou assegurar que as crianças vão à escola.
Este apoio vai traduzir-se no financiamento mensal de 15.840 € por parte do instituto da Segurança Social.

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