Baluarte Sudeste em Ruínas.
Antiga “Quinta dos Machados” e local onde hoje existe a “Rua da Pedisqueira”.
Nesta Fotografia pode apreciar-se a derrocada de um troço de muralha do Baluarte Sudeste do Forte de S. Francisco.
Para a primeira fase da reconstrução, do troço da muralha que ruiu no Baluarte Sudeste do Forte de S. Francisco, foi aberto concurso, em Maio de 1961, limitado a empreiteiros de competência já comprovada em idênticos trabalhos realizados nas diversas obras de monumentos.
Este troço do Baluarte, conforme constava do caderno de encargos, teria que ser efectuado em alvenaria e cantarias à vista “apicoado” a tosco dentro da feição característica da época da sua construção.
A primeira fase da reconstrução do troço da muralha que ruiu no Baluarte Sudeste do Forte de S. Francisco, foi adjudicada pela quantia de 48.250$00, em Maio de 1961.
Em 7 de Novembro de 1961 os trabalhos foram suspensos por esgotamento da verba disponível.
A segunda fase da reconstrução, foi adjudicada pela quantia de 48.000$00.
Nesta altura as obras de restauros de monumentos era levada a serio, não era um “Negocio” para ser entregue aos “Amigos”.
Somente eram entregues a “empreiteiros de competência já comprovada em idênticos trabalhos realizados nas diversas obras de monumentos”. Alem disso, era-lhes exigido que na reconstrução dos monumentos fossem respeitadas as “característica da época da sua construção”.
Actualmente, em Chaves, a reconstrução dos Monumentos, Praças e Jardins, são entregues a empreiteiros locais sem qualquer experiência e que não respeitam as “característica da época da sua construção”.
Os efeitos, estão a vista de todos, como sucede actualmente com a Ponte Romana, em que esta a ser usado “Granito Industrial” de grão fino e formas geométricas regulares em lugar de Granito de grão médio “apicoado” a tosco dentro da feição característica da época «Romana» da sua construção.
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