Recordar o 25 de Abril de 1974 e a Revolução dos Cravos.
Uma viagem no Tempo
1974 – 2008, já lá vão 34 anos. 25 de Abril Sempre…
Recordar o 25 de Abril de 1974 e a Revolução dos Cravos.
Baluarte Sudeste em Ruínas.
Antiga “Quinta dos Machados” e local onde hoje existe a “Rua da Pedisqueira”.
Nesta Fotografia pode apreciar-se a derrocada de um troço de muralha do Baluarte Sudeste do Forte de S. Francisco.
Para a primeira fase da reconstrução, do troço da muralha que ruiu no Baluarte Sudeste do Forte de S. Francisco, foi aberto concurso, em Maio de 1961, limitado a empreiteiros de competência já comprovada em idênticos trabalhos realizados nas diversas obras de monumentos.
Este troço do Baluarte, conforme constava do caderno de encargos, teria que ser efectuado em alvenaria e cantarias à vista “apicoado” a tosco dentro da feição característica da época da sua construção.
A primeira fase da reconstrução do troço da muralha que ruiu no Baluarte Sudeste do Forte de S. Francisco, foi adjudicada pela quantia de 48.250$00, em Maio de 1961.
Em 7 de Novembro de 1961 os trabalhos foram suspensos por esgotamento da verba disponível.
A segunda fase da reconstrução, foi adjudicada pela quantia de 48.000$00.
Nesta altura as obras de restauros de monumentos era levada a serio, não era um “Negocio” para ser entregue aos “Amigos”.
Somente eram entregues a “empreiteiros de competência já comprovada em idênticos trabalhos realizados nas diversas obras de monumentos”. Alem disso, era-lhes exigido que na reconstrução dos monumentos fossem respeitadas as “característica da época da sua construção”.
Actualmente, em Chaves, a reconstrução dos Monumentos, Praças e Jardins, são entregues a empreiteiros locais sem qualquer experiência e que não respeitam as “característica da época da sua construção”.
Os efeitos, estão a vista de todos, como sucede actualmente com a Ponte Romana, em que esta a ser usado “Granito Industrial” de grão fino e formas geométricas regulares em lugar de Granito de grão médio “apicoado” a tosco dentro da feição característica da época «Romana» da sua construção.
Lapa 1959 - (Sem Estacionamento Pago)
A muralha ainda estava no seu local original. Foi recuada no ano de 1965
Fotografia tirada a 9 de Abril de 1930
Na madrugada do dia 9 de Abril de 1918, desencadeou-se no sector português uma ofensiva alemã que alteraria o curso da guerra, viria a constituir-se num marco histórico de profundo significado para Portugal, com as tropas inimigas a abaterem-se sobre os soldados portugueses.
Aquilo que os portugueses denominaram de Batalha de La Lyz (Batalha de Armentières), foi realmente o primeiro dia da Ofensiva de La Lyz do general Ludendorff, denominada Operação Georgette lançada pelo Sexto Exército Alemão contra a segunda divisão do CEP.
C.E.P. - Corpo Expedicionário Português tradução do inglês Portuguese Expeditionary Corps, com que os ingleses denominaram as forças portuguesas que combateram na Grande Guerra, e que mais tarde os próprios soldados portugueses denominaram de "Carneiros de Exportação Portuguesa", pela falta de preparação técnica e ausência de equipamento militar adequado a essa guerra moderna.
Segundo o Estado-Maior do Exército, nesse dia, o Corpo Expedicionário Português sofreu dois mil mortos, cinco mil feridos e seis mil prisioneiros.
A participação portuguesa na guerra de 14-18 (que se repartiria entre França, Angola e Moçambique) foi na altura, tema de batalhas verbais, entre os partidários de Afonso Costa, no Poder, e as alas da direita republicana, monárquica e clerical, avessas a uma intervenção no conflito.
O golpe militar de 5 de Dezembro de 1917, em Lisboa, protagonizado por Sidónio Pais, parece ter sido a machadada final numa moral beligerante desde sempre frágil. O CEP ficaria entregue à má sorte, por um novo poder a braços com uma inflação nunca vista, falta de alimentos, pestes e a contestação cada vez mais forte de uma guerra distante.
Embora as romagens anuais efectuadas ao túmulo do Soldado Desconhecido pretendam homenagear «todos quantos lutaram por Portugal, independentemente de qualquer época ou lugar», nunca poderão compensar o "crime" de se ter enviado para a morte, em 1917, milhares de portugueses, que não tinham preparação militar adequada, nem meios materiais e equipamento para uma guerra moderna.
O total de efectivos portugueses enviados para a França, entre 1917 e 1918, foi de 55.083. Tivemos 2.086 mortos e 5.524 feridos, o custo do baptismo de fogo, que o governo da República insistiu dar a Portugal para defender o seu Império Colonial.