sábado, 27 de setembro de 2008

Cine Teatro de Chaves

Ex-Alunos da Escola Dr. Júlio Martins

10 de Fevereiro de 1965

LA YENKA” – Dança da moda, nesse ano, incluída na “Representação de Teatro” dos Finalistas da Escola Comercial e Industrial de Chaves (Escola Dr. Júlio Martins).


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sábado, 20 de setembro de 2008

UM HOMEM DEITADO NO CHÃO

Do chão se fez um colchão, das suas angústias, um sonho em vão... enquanto por ti passa tanta gente, apenas a ver um mendigo deitado no chão.

Mendigo e vagabundo, sujo, hirsuto, fedorento, vestido de farrapos como embrulho, protegido por artefactos que são também uma colagem de dejectos, os mendigos aumentam frequentemente a sua claudicação pelo uso do álcool como único viático, único vigorante permitido para atravessar as provas do frio, da fome, da noite, da solidão, do abandono e do isolamento.
O vinho dá ao corpo algo com que se sustentar e se aquecer, deitado no chão, confundido com a calçada da Ponte Romana, embriagado pelo álcool, o mendigo não se limita apenas a alguém que define sua privação de um domicílio fixo, é também aquele cujo único domicílio fixo é o corpo vivido como maldição.

Falsos, momentâneos gostos
Há neste mundo mesquinho:
Mas no Céu há bens sem conto...
Pergunta o bêbado: - "E vinho?"

(Bocage)

POR QUE EXISTEM OS MENDIGOS?
A questão de mendicante aparece com a divisão da sociedade entre pobres e ricos. Com o aumento desse diferencial, os pobres vão à miséria e os ricos ficam cada vez mais ricos; aí, levanta-se o estigma entre o vestido, asseado, e o que está sujo e fedorento, que provoca a sensibilidade do sentimento, e a repulsa daquele que não quer sentir o mau cheiro.

A princípio, o surgimento dos mendigos advém de coisas simples, isto é, pessoas pobres que não têm como se alimentar; não acham outro meio se não pedir, proporcionando condições para que aquele ser humano pudesse saciar a sua fome, ou procurar os meios de sobrevivência, isto é, uma actividade qualquer para executar.

A sobrevivência do mendigo é muito difícil, porque ele é pobre, muitas vezes cheira mal, não tem o que comer e vive a pedir para poder passar mais alguns momentos sobre a terra. Sai pela manhã, a pedir pão, roupa velha, comida em geral, e principalmente alguma moeda que vai servir para tomar um copo de vinho ou uma dose de cachaça na taberna da esquina e de copo em copo, fica bêbado, aumentando ainda mais o estigma daqueles que detestam mendigos.

Mas, porque surge o mendigo? Será a preguiça como diz o bem empregado? Será a fuga do campo, que não consegue colocação em um emprego digno, mesmo desqualificado? Será o desemprego? Será a distribuição de rendimentos, que exclui do mercado de trabalho, aqueles de idade avançada? Será a extensão da crise financeira internacional?

Estas e outras perguntas fazem parte das inquietações que deixa a sociedade apavorada e que traz o Mundo atarantado.

O agravamento das prestações mensais, pagas pelos empréstimos pedidos, para o crédito a habitação, não para de subir. A taxa de juro tem atingido os valores mais altos de sempre. E isso dói, como se sabe.

Ao se fazer uma meditação sobre essas patologias, é que pensei em detalhar um pouco mais a situação dos mendigos, que aumentam em Chaves, constituindo um problema de distribuição de rendimentos e desprezo aos mais carentes.

Há razão para se ter medo e deixar a sociedade apavorada, devido à insegurança que as famílias enfrentam nos dias de hoje, cujos exemplos e correlações não têm dado conta de uma situação tão difícil que se vive na actualidade e a miséria, encapotada, que já se vive em algumas famílias do Concelho de Chaves.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Cadeia Comarcã de Chaves – 1962


1925 – Foi instalada a Cadeia civil (Comarcã) de Chaves no Forte de São Neutel.


1962 – Chaves, antiga Cadeia para homens existente no interior do Forte de São Neutel.

Durante a festa da “Senhora das Brotas”, os presos da cadeia recebiam mantimentos e tabaco através de pequenos recipientes suspensos em cordas, que faziam chegar ao exterior da cadeia.



Antiga casa da guarda do Forte de São Neutel que foi adaptada em 1929 para servir como Cadeia de mulheres.

1964, 30 Março – Foi proposto o “apeamento” do edifício que serviu de cadeia comarcã, existente no interior de Forte de São Neutel, sendo a pedra aproveitada nas obras de recuperação do Forte de São Francisco e do muro de suporte do Largo da Lapa.

1964, 22 Julho – A Direcção do Serviço de Fortificações e Obras Militares informou a DGEMN que não havia inconveniente na demolição da cadeia existente no interior do forte.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Chaves, o Rio, as Poldras e a Ponte Pedonal

Reflexos de duas épocas.

Poldras – ???? / Ponte Pedonal – 2008
Passagens, exclusivamente, pedonais no Rio Tâmega.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Azenha do Agapito

Rio Tâmega década dos anos 50. Azenha com rodas verticais.

É comum fazer-se referência as azenhas, para definir moinhos de água, no entanto a variedade existente, relacionada com esta força motriz, é grande.

Azenha do Agapito” é o nome pelo qual os Flavienses conhecem a azenha que, durante muitos anos, forneceu energia eléctrica à vila de Chaves.

Foi a família dos chamados «Agapitos» que a instalou no Rio Tâmega, já perto de Curalha.


O seu abandono fez com que esta azenha fosse esquecida no tempo e a sua estrutura entregue à natureza.

Roda vertical “devorada” pela vegetação.



Com o Programa Polis, a Azenha do Agapito, devia ser restaurada, retomando uma nova fase da sua vida, não com intuitos saudosistas, mas, muito pelo contrário, integrando o novo Parque da Cidade, com o objectivo de mostrar aos mais novos como foi possível e desejável o aproveitamento de uma fonte de energia não poluente, gratuita e inesgotável.
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domingo, 7 de setembro de 2008

Nova Ponte Pedonal

Ponte Pedonal “atirantada” – Chaves


Ponte pedonal cuja construção segue em bom ritmo.


A ponte vai permitir a circulação a pé, (de bicicleta?) e a utilização por utentes de mobilidade reduzida, pela existência de rampas além do acesso por escadaria.
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A obra pode ser caracterizada por um tabuleiro suspenso por dois tirantes metálicos desde o centro do tabuleiro, que é constituído por 3 elementos pré-fabricados, até ao mastro inclinado, composto por dois elementos que configuram o sistema de amarração.
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Desconhece-se a tipologia do pavimento que vai ser colocado.

A execução da infra-estrutura metálica e (2) tirantes de suspensão central, que objectivam a substituição dos apoios intermédios.


As duas armações (pilares) em ferro que se encontram no leito do rio, serviram apenas para suporte e montagem das três secções do tabuleiro metálico.
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Com a colocação dos tirantes de suporte, o tabuleiro metálico deixou de estar assente sobre os mesmos. Serão retiradas brevemente.


Do tabuleiro, da Ponte Pedonal, podemos enxergar uma inovadora visão da Ponte Romana de Trajano.
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