Quem tem medo da Democracia directa?
A DEMOCRACIA NA ROMA ANTIGA
O governo do povo teve um importante papel nas democracias da era pré-crista. A diferencia da democracia actual, a democracia das cidades da República de Roma era uma democracia directa, donde todos os cidadãos tinham voz e voto nos seus respectivos órgãos Municipais.
Democracia directa, refere-se ao sistema onde os cidadãos decidem directamente cada assunto por votação, (Plebiscito ou Referendo).
A DEMOCRACIA NA ROMA ANTIGA
O governo do povo teve um importante papel nas democracias da era pré-crista. A diferencia da democracia actual, a democracia das cidades da República de Roma era uma democracia directa, donde todos os cidadãos tinham voz e voto nos seus respectivos órgãos Municipais.
Democracia directa, refere-se ao sistema onde os cidadãos decidem directamente cada assunto por votação, (Plebiscito ou Referendo).
Realiza-se amanhã, dia 5 de Junho, a Reunião Ordinária da Câmara Municipal de Chaves.
Um dos pontos agendados é uma proposta do Partido Socialista, para a realização de um “Referendo” para decidir o futuro da Ponte Romana.
Os socialistas vão ainda propor a constituição de um grupo de trabalho que prepare o dossier de candidatura da Ponte Romana a Património Mundial.
A Câmara Municipal de Chaves (com maioria PSD) já fez saber que, não vai aprovar a proposta do (PS).
João Batista, presidente da Câmara Municipal de Chaves, garante que não vai haver Referendo para decidir o futuro da Ponte Romana, a decisão será por pareceres técnicos.
Segundo assumiu o presidente da Câmara, “Não se justifica nesta situação”, o “Referendo”. A decisão quanto ao futuro daquele monumento histórico vai ser tomada baseada nos pareceres técnicos e do Ministério da Cultura, que tutela aquele património nacional.
João Batista revelou ainda que na decisão a ser tomada pela Autarquia iriam pesar vários factores, entre eles um estudo técnico que está a ser feito e que se prende com a avaliação do trânsito na travessia em termos de segurança.
Acrescentou que a decisão deverá ser tomada até ao final do mês, altura em que prevê que a intervenção na infra-estrutura esteja concluída.
Um dos pontos agendados é uma proposta do Partido Socialista, para a realização de um “Referendo” para decidir o futuro da Ponte Romana.
Os socialistas vão ainda propor a constituição de um grupo de trabalho que prepare o dossier de candidatura da Ponte Romana a Património Mundial.
A Câmara Municipal de Chaves (com maioria PSD) já fez saber que, não vai aprovar a proposta do (PS).
João Batista, presidente da Câmara Municipal de Chaves, garante que não vai haver Referendo para decidir o futuro da Ponte Romana, a decisão será por pareceres técnicos.
Segundo assumiu o presidente da Câmara, “Não se justifica nesta situação”, o “Referendo”. A decisão quanto ao futuro daquele monumento histórico vai ser tomada baseada nos pareceres técnicos e do Ministério da Cultura, que tutela aquele património nacional.
João Batista revelou ainda que na decisão a ser tomada pela Autarquia iriam pesar vários factores, entre eles um estudo técnico que está a ser feito e que se prende com a avaliação do trânsito na travessia em termos de segurança.
Acrescentou que a decisão deverá ser tomada até ao final do mês, altura em que prevê que a intervenção na infra-estrutura esteja concluída.
O destino da Ponte Romana de Trajano, que tem mais de 1900 anos, está a gerar uma grande discussão e mobilização que está a dividir a opinião da população local e dos Flavienses em particular.
Há uma maioria de Flavienses a defender a Total Pedonalização e uma pequena minoria de “habitantes” a impor que se deve manter aberta ao trânsito
O desejo expresso da esmagadora maioria dos “Flavienses” da completa Pedonalização da Ponte Romana, já levou a que fossem criadas variadas iniciativas cívicas.
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Em defesa da total pedonalização surgiu o movimento "Ponte a Pé" que está a recolher um abaixo-assinado.
Na Internet está a ser feita uma “Sondagem”, com a pergunta: “Concorda que a Ponte Romana passe a ter utilização unicamente pedonal?”.
Até ao momento 88 por cento dos participantes votam a favor de que a ponte privilegie as pessoas em vez dos automóveis.
Alice Teixeira, proprietária de uma pastelaria junto à ponte, está a recolher assinaturas em defesa da sua utilização exclusivamente pedonal porque considera que desta forma "haverá mais pessoas a passar em cima da ponte e a entrar" no seu estabelecimento comercial.
Apesar de admitir que a maioria das opiniões que lhe têm chegado são a favor do encerramento ao trânsito, João Batista afirma que também existe uma minoria que defende a coexistência de peões e automóveis.
O que não revelou é que peso vai ter na sua decisão, essa pequena minoria e o “Lobby” da Madalena.
Por sua vez, o PCP de Chaves também discordou, em comunicado enviado à comunicação social, do recurso ao Referendo (Democracia directa) e considerou que o modelo de utilização da travessia por parte de viaturas merece "uma melhor reflexão e uma decisão pelos órgãos políticos", designadamente Câmara e Assembleia Municipal.
Como sempre, a sua posição é ambígua e ficamos sem saber qual a sua verdadeira posição.
Será que, ao serem aliados do PSD na Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, o PCP está a espera de uma tomada de posição da “Voz do Dono” para a apoiarem?
Será que, mais uma vez, andam a reboque do PSD?
Os Flavienses querem saber qual a posição, clara e sem subterfúgios, da direcção Concelhia do Partido Comunista de Chaves, a respeito desta simples e clara questão:
“Concorda que a Ponte Romana passe a ter utilização unicamente pedonal?:
” SIM? NÃO? SEM OPINIÃO?
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Recordo aqui a afirmação do presidente da Junta de Freguesia da Madalena, proferida a respeito do Jardim Publico e que eu, como Flaviense, aplico a “Ponte Romana”.
“Os Flavienses tem um papel importante na fiscalização e preservação do Monumento Nacional. Pois, no passado, houve uma desresponsabilização em relação à preservação da Ponte Romana que não é pertença da autarquia, nem da junta de freguesia, nem dos partidos, nem dos comerciantes, nem de alguns habitantes de Chaves mas sim de todos os Flavienses”.
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